• SINOPSE

Nasceu no Sítio Riachão, Quebrangulo-Al, em uma propriedade cercada por matas virgens e pela serra da pedra talhada, em uma vasta área de lajedos gigantescos, outrora calçadas naturais, onde ela pisava e lá sentia a brisa que envolvida pelo balé das borboletas harmônicas, que com as flores de belezas sutis, desabrochavam livres  e perfumavam o ambiente –  Cenário da livre infância, fase esta, onde as brincadeiras, trabalhos na roça, no fabrico de tijolos, na construção de casas de pau a pique ao lado  de seu pai,  além da união da família, formavam este conjunto – fórmula ideal da felicidade. Foi aluna da escola da vida! Aprendeu que as luzes vêm do clarão do conhecimento da longa jornada, através do distanciamento do tempo. Ela que brotou para vida em 1921, nesta época Arapiraca ainda era Vila, no afã da emancipação!
A Orquestra União Arapiraquense, que ao meio dia do dia 30 de outubro de 1924, tocou o hino do Brasil, em homenagem ao desvencilhamento político da terra de Manoel André. A emoção tomou conta  de  todos que ali  estavam! Chegou a Arapiraca em 1960 e foi  morar em Canafístula, ainda muito pequena na época, depois foi morar em outras localidades e há várias décadas é moradora da Rua Delmiro Gouveia, antigo Aterro da Lagoa, atual Parque Ceci Cunha. Aqui nesta plaga destacou – se como dona de casa e exímia costureira, profissão esta que aprendeu na juventude. À noite depois da lida do dia, no clarão do candeeiro, aprendeu a costurar, profissão esta, que exerce até os dias atuais. Na atualidade ainda torra e soca o seu café no pilão centenário. Nesta cidade ela destacou – se por ser  uma personagem simples e de brilho pólido na sociedade. Uma grande esposa dedicou – se até o último instante ao seu marido, inspiração de seu amor! Depois de tantas lutas e conquistas travadas ao longo do tempo, inevitavelmente  Nausa Ana Rodrigues de Sousa tornou-se uma das Raízes de Arapiraca.

FICHA TÉCNICA

Idealização e direção Ricardo Nezinho | Entrevistada Nausa Ana Rodrigues de Souza, nascida em 08 de Agosto de 1921 | Entrevistador Aldo CS | Local da gravação Alto do Cruzeiro – Arapiraca/AL | Data da gravação 02 de Maio de 2019 | Revisão editorial Davi Salsa | Produção executiva Ricardo Nezinho, Sandro Ferreira, José Sandro, Aldo CS, Davi Salsa | Historiador José Sandro | Diretor de Produção Aldo CS | Filmagem e Fotografia Sandro Ferreira | Edição e Animação Caio César | Técnico de som Sandro Ferreira, Cledivaldo de oliveira | Colaboradores Isve Cavalcante, Fábio Barros, Bruno Nunes, Suely Mara Lins Melo, Victor Valentim, Manoel Angelino (Arapiraca) | Projeto gráfico Duende CS | Trilha de abertura Marcos Sena, Jovelino Lima | Artista plástico Marcelo Mascaro.