Luciene Marinho dos Santos

O Bálsamo Exalante da História
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Sinopse

Nasceu na rua Dos Caboclos, no centro de Junqueiro – AL. Sua casa feita de barro, hoje é parte do alicerce de sua saudade.

Buscar lenha para abastecer o fogão, arrancar feijão e plantar fumo na fazenda do Teófilo. Todo dinheiro ganho com seu trabalho, era para o sustento de seus avós, já convalescentes. O leite,”mimoso em pó”, era parte de suas refeições matinais. Além de buscar água doce para abastecer sua casa.

Já na infância vinha às compras ao lado de sua mãe, na feira de Arapiraca. Bastava ouvir o terceiro canto do galo, que já anunciava a hora do pau de arara – transporte que a conduzia para festa popular que sempre foi à feira de Arapiraca. 

Em 1968, já acompanhava sua mãe, Rosa Maria dos Santos, nas produções de fumo em Arapiraca. Seu pai, José Pereira, irmão de Teófilo Pereira, patriarca da família Pereira de Junqueiro. Foi criada por seus avós maternos, João Marinho dos Santos e Umbelina Maria da Conceição

Já aos quinze anos de idade, veio morar no Sítio Guaribas, indo trabalhar na fazenda do Joaquim Peixoto, nesta mesma localidade, ela se recorda do saco cheio de cajuína, e lanches no intervalo do trabalho, trazidos e ofertados pelo bom fazendeiro!

Um tio seu, chamado de Alexandre Marinho, segunda a mesma, fez parte do grupo de Lampião, de quem ouvia do mesmo histórias do cotidiano do rei do cangaço nordestino. 

As Santa missões na igreja velha de Nossa Senhora do Bom Conselho, as novenas do mês de Janeiro, raspar mandioca, peneirar a massa, cevar, assar aquele beiju que ela comia ainda quentinho, doces lembranças. 

Aqui casou – se e construiu sua família. É um patrimônio do Sítio Bálsamo, devido suas lutas e suas resistências nos campos agrícolas. Quando ela veio morar no Bálsamo, só existiam duas famílias, sendo sua casa a terceira do recanto. 

Esposa, mãe, agricultora, mestre de sua existência! Exímia contadora de estórias de trancoso, de causos, além de múltiplos dons! Assim, Luciene Marinho dos Santos, tornou-se, uma das Raízes de Arapiraca.