Pedro Afonso de Lima

O Canto do Juriti

(Pedro Juriti)

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Sinopse

Nasceu em Coité do Nóia- AL. Teve uma infância moldada no caráter cristão. Desde este período que sua marca foi o trabalho, sem deixar de lado as brincadeiras de correr, e de esconder-se.

Dedicou-se um pouco aos estudos, na escola improvisada, rústica casa do saber, marcada pela atenção, dedicação a ordem do mestre, que lhe mandava dar água aos cavalos, assim faltou-lhe o incentivo da palmatória, usada quando houvesse necessidade de se endireitar no trilho do saber!

Filho de Bertulino Afonso de Lima e Vitalina Maria da Conceição, ambos agricultores. O menino Pedro ajudou os pais nos trabalhos de roça desde os oito anos de idade. Já com doze anos, acompanhava seu pai na lida, em uma roça no Sítio Poço da Pedra, em Arapiraca. Neste recanto plantou feijão, mandioca, fumo e capinou mato. Neste período, já seguiu os pais para o Alto do Cruzeiro em Arapiraca, ali presenciou a construção da Igreja de São Pedro, financiada por seu padrinho Zuza Vital, além de outros membros da família Vital e moradores da localidade. Ele fala que, nesta época ainda tinha ali fincado no centro da Praça Santa Cruz, um rústico cruzeiro de madeira, que se via de longe, no amplo espaço vazio do antigo Alto da Boa Vista, ali postado pelos filhos do Marcelino Magalhães. Foi naquele recanto histórico, que assistiu as apresentações de guerreiro, e do pastoril, vibrando com as disputas entre o azul e o encarnado. Esse duelo, mexia demais com os egos dos antigos moradores. Na festa do Alto, não faltava as quermesses, nem o balançar dos barquinhos, ao som das músicas românticas, dos recadinhos de paqueras, e quando à noite estava fria, só se via gente aquecendo a garganta com lapadas de rinchona, rabo de galo e outras bebidas. Foi ali que assistia as Santas Missões de Frei Damião e Frei Antenor. Esta parte geográfica do Alto faz parte das páginas importantes do livro de sua existência!

Foi na Praça Marques, que Pedro conheceu a esposa, Maria de Lourdes da Silva, filha de uma lenda da política arapiraquense, Vereador Domingos Vital e Ana Barbosa Vital. 

Depois de casado foi trabalhar como mestre mecânico de veículos, logo ingressando no plantio de fumo ao lado do sogro, não demorou para alçar o sucesso através do fumo. Viajou pelo país a transportar para outras plagas o ouro negro!

Na política acompanhou o sogro, e ao lado do saudoso político, ajudou no lançamento da candidatura a vereador daquele que se tornaria um dos maiores políticos da história de Alagoas, Manoel Pereira Filho (Deputado Nezinho).

Segundo conta ele, Domingos Vital doou os terrenos, os quais foram construídos a Escola Costa Rêgo, que funciona o prédio da Uneal (Universidade Estadual de Alagoas) e o da Rodoviária Deputado Nezinho.

Fez amizade com outras figuras históricas, a exemplo do Senador João Lúcio da Silva, do Deputado José Lúcio de Melo e outros!

Esposo, pai, mecânico, fumicultor, comerciante do ramo de fumo. Um exemplo de dignidade. Assim, é Pedro Afonso de Lima (Pedro Juriti), que tornou uma das Raízes tradicionais de Arapiraca. 

Idealização e direção Ricardo Nezinho | Entrevistado Arapiraquenses, 16ª Edição | Entrevistador Aldo CS | Local da gravação Arapiraca/AL | Data de Lançamento 06 de agosto de 2023 | Produção executiva Ricardo Nezinho, Sandro Ferreira, José Sandro, Aldo CS, Caio Ceza, Jimmy Gonçalves | Historiador José Sandro | Diretor de Produção Aldo CS | Filmagem e Fotografia Sandro Ferreira | Técnico de som Sandro Ferreira, Cledivaldo de Oliveira | Colaboradores Isve Cavalcante, Fábio Barros, Bruno Nunes, Suely Mara Lins Melo | Projeto gráfico Aldo CS | Trilha de abertura Marcos Sena, Jovelino Lima | Artista plástico Marcelo Mascaro